Quem sou eu

O Fórum é um espaço aberto que possibilita uma mobilização e articulação dos órgãos públicos, entidades não governamentais e usuários na garantia e defesa dos direitos deste segmento, sem distinções religiosas, étnicas, ideológicas e/ou partidárias.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

15 de JUNHO - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

Reunião de MAIO 2011 - Associação de Proteção aos Idosos Ana Rosa/Bairro Alto - Curitiba

A Reunião do FPPPI no mês de maio foi muito proveitosa, inicialmente apresentou-se um resumo das atividades do Fórum e posteriormente iniciou a palestra com Esp. Angela de Moura Brandini, fisioterapeuta e especialista em Gerontologia. Esta falou sobre automassagem e fez uma atividade prática com os presentes. Após a palestra iniciou-se a Assembléia Geral para discussões de pontos específicos da pauta, apresentação de assuntos de políticas públicas para o idoso e por fim a votação dos folders para o evento do dia 15 de junho Dia da Conscientização contra a Violência a Pessoa Idosa e sobre a organização da III Caminhada dos Idosos de Curitiba e Região Metropolitana.
Vejam as fotos:
                                            Palestra Angela de M. Brandini

                                          Leitura de Poesias pelos idosos



                                              Assembléia Geral do FPPPI

Brasil tem poucas instituições para idosos, aponta levantamento do Ipea

24/05/2011

São apenas 3.548 instituições em todo o país, onde vivem 83.870 pessoas com mais de 60 anos. Em dez anos, o número de pessoas com mais de 60 anos aumentou 41% e a população com mais de 80 anos cresceu 61%.


Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) aplicada concluiu que o Brasil tem poucas instituições para idosos. Muito menos do que seria preciso.

Os nomes são muitos: abrigo, asilo, retiro, casa de acolhimento. Pelo nome oficial quase ninguém conhece: instituição de longa permanência para idosos. Eles são muito poucos ainda e o brasileiro está envelhecendo.

Em dez anos, o número de pessoas com mais de 60 anos aumentou 41%. No mesmo período, a população com mais de 80 anos cresceu 61%. E nessa fase da vida, às vezes, já não se pode viver mais sozinho. É preciso ajuda até para caminhar.

O resultado do primeiro censo de abrigos para idosos do Brasil foi divulgado nesta terça-feira (24). São apenas 3.548 instituições em todo o país, onde vivem 83.870 pessoas com mais de 60 anos.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas criticaram a falta de investimentos públicos em instituições para idosos.

“A demanda está aumentando muito e a tendência para os próximos dez anos é um grande aumento na demanda por cuidado não familiar, então o governo precisa investir nessa área”, afirmou a técnica de planejamento e pesquisa do IPEA Ana Amélia Camarano.

Além do levantamento, que mostra a situação atual nos abrigos e asilos, o estudo dos técnicos do Ipea procurou apresentar também propostas de como poderia ser o atendimento aos idosos no país. Algumas ideias já estão em execução no Rio.

Entre as formas alternativas, estão cuidadores familiares e centros de convivência, onde as pessoas passam o dia e depois voltam para casa.

“Exercícios físicos, boa alimentação, um ambiente saudável”, explicou a diretora da Casa de Santa Ana, Maria de Lourdes Brasna. Dona Nancy mora com a família, mas passa o dia no centro de convivência. “Eu pretendo viver até os 100 anos. Porque eu estou com 25 agora”, brincou ela.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Reunião de São José dos Pinhais - ABRIL 2011

Agradecemos a imensa colhida pela Região Metropolitana SÃO JOSÉ DOS PINHAIS na última reunião ordinária do Fórum. Teve-se grande adesão e uma excelente palestra sobre Segurança aos Idosos pela Guarda Municipal de SJ dos Pinhais. Esperamos sempre estar com todos em nossas reuniões.



NOTA DE APOIO AO CNDI

O FÓRUM PERMANENTE NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL DE DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA IDOSA, em razão da situação e fatos ocorridos durante as reuniões do mês de abril do CNDI, vem manifestar-se incondicionalmente pela preservação dos princípios democráticos e, principalmente, pela AUTONOMIA do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, e, conseqüentemente, a todos os Conselhos Estaduais e Municipais de todo o Brasil.

A Autonomia dos Conselhos se efetiva, sobretudo no exercício do seu papel de defensor dos Direitos da Pessoa Idosa presente nas Leis promulgadas, principalmente nas Leis 8842/94 (PNI) e 10741/03 (Estatuto do Idoso), e, também, no de exigir a imediata implementação integral da Política Nacional do Idoso e a plena efetivação do Estatuto do Idoso.

Nesta perspectiva, o Fórum Nacional neste manifesto apela aos Conselheiros Nacionais, Estaduais e Municipais para que se mantenham comprometidos, atentos e alerta a seus papéis políticos na Defesa de Direitos das Pessoas Idosas e no cumprimento das Leis. Com este posicionamento dos Conselheiros, espera-se que não ocorram omissões e facilidades em ‘executar’ papéis que não correspondam aos atribuídos aos Conselhos nas Legislações maiores. Isto implica não corresponder com obediência servil, colaboração ou corroboração a papéis ou funções que afetem a autonomia política dos Conselhos, como já aconteceu em outros momentos, já manifestados pelo Fórum nacional através de suas Moções, em especial, exemplificamos a omissão do CNDI frente às desastradas estratégias técnicas e políticas adotadas no processo de criação e implantação do Programa PLANTAR-RJ resultando na criação de Conselho Municipal com flagrante violação à legislação vigente.

Neste sentido, é emergente que o CNDI produza uma resolução com diretrizes mínimas para que todos os Conselhos Nacional, Estaduais e Municipais se estruturem de forma mais condizente com seu caráter deliberativo, fiscalizador e de Controle Social Democrático.

Chamamos especial atenção para o entendimento político, institucional e administrativo em relação à vinculação dos Conselhos aos Órgãos de Governo. Vinculação não significa atrelamento, subserviência ou submissão aos Órgãos Governamentais. Vinculação institucional significa o papel do Estado (governos) para assegurar e garantir o funcionamento do Conselho e prover do apoio administrativo operacional dos Conselhos. O Fórum Nacional lembra e afirma que o papel central de Conselhos não é o da execução, mas, sim o de afirmar seu caráter político no Controle Social Democrático e de se fazer cumprir a implantação de políticas públicas, além do acompanhamento e monitoramento, conforme determina as Legislações. 

Assim, relevamos e apoiamos quaisquer manifestações de Conselheiros que demonstrem coragem, firmeza e disposição na defesa intransigente pela AUTONOMIA dos Conselhos e de rechaçar qualquer forma de violação ou restrição a essa autonomia, em especial, o de superar ‘vícios de origem’ desde seu passado que denotam ‘atrelamento’ e indefinição dos reais papéis do Conselho. É hora de o CNDI assumir de forma mais atuante e contundente seu papel deliberativo, fiscalizador e de Controle Social em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e é neste particular que o Fórum Nacional tem se posicionado desde o Iº Encontro em 2009.

Reafirmamos que Conselhos sem AUTONOMIA não terão como cumprir seu caráter político e seus papéis, principalmente o de levar avante o princípio democrático, constitucional, como Órgão defensor dos Direitos da Pessoa Idosa e pleno exercício do Controle Social Democrático.  Nesse sentido, entendemos ser inadmissível qualquer forma de ingerência governamental.

Entendemos que a relação entre governo e sociedade civil em um Conselho deve ser sempre estimulada com base no diálogo e na negociação, independente do papel ou posição que cada Órgão exerça na operacionalização administrativa e de funcionalidade de um Conselho.

Entendemos que o CNDI precisa posicionar-se na defesa intransigente de sua autonomia e de investir em sua habilidade para barrar ingerências de todas as formas, inclusive, as mascaradas, disfarçadas e escamoteadas que o atacam ao longo dos anos, fatos esses que o Fórum Nacional tem sido incansável em denunciar.

Esperamos que os fatos recentes nos sirvam de ALERTA para que se destaque  a importância da Autonomia dos Conselhos, de modo a difundi-la em cada Conselho em todo o  território nacional.

Em 02/05/2011

COORDENAÇÃO DO FÓRUM NACIONAL